Batalha de Queroneia

Os anos de 413 a 404 a. C. decretaram a derrota de Atenas para Esparta na Guerra do Peloponeso. Entretanto, a hegemonia espartana não durou muito – pode-se dizer que aqueles anos foram marcados por intensas desordens sociais.

Durante o século IV a. C., as cidades-estados gregas se encontravam com as forças militares e econômicas praticamente esgotadas, em virtude da grande participação em guerras. Esparta e Atenas não tinham base para empreender novas conquistas expansionistas e manter exércitos constantemente em guerras.

Após a Guerra do Peloponeso, as cidades gregas estavam divididas. Esse fato contribuiu para o enfraquecimento político e militar, proporcionando invasões externas.

Dessa maneira, as fronteiras das cidades estavam desguarnecidas de proteção bélica, em razão do enfraquecimento político e econômico. Com o decorrer do tempo, a civilização macedônica, vinda do norte da Grécia, aproveitou-se da situação de decadência e desarticulação das cidades gregas. Logo o rei macedônico Filipe II articulou um poderoso e grandioso exército no intuito de conquistar os gregos.

O rei macedônico desarticulou as cidades gregas, incentivando ainda mais a rivalidade entre elas, pois seu principal objetivo era dominar as cidades gregas, enquanto preparava seu exército para conquistar a Grécia.

A conquista da Grécia pela Macedônia se deu no ano de 338 a. C., quando Filipe II venceu os gregos na batalha de Queroneia. Após a morte de Filipe II, assumiu o trono seu filho, Alexandre, o Grande, que efetivou a dominação sobre a Grécia. Alexandre se tornou o imperador do segundo maior império da Antiguidade, ficando atrás somente do Império Romano.

Leandro Carvalho
Mestre em História

Em 338 a. C., os gregos foram conquistados pelos macedônios
Em 338 a. C., os gregos foram conquistados pelos macedônios
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CARVALHO, Leandro. "Batalha de Queroneia"; Brasil Escola. Disponível em: /guerras/batalha-queroneia.htm. o em 01 de junho de 2025.