Intertextualidade

Deseja fazer uma citação?
ESCOLA, Brasil. "Intertextualidade"; Brasil Escola. Disponível em: /redacao/intertextualidade.htm. o em 06 de junho de 2025.

Vídeoaulas


Lista de exercícios


Exercício 1

Explicite seus conhecimentos acerca das relações intertextuais presentes em um discurso.

VER TODAS AS QUESTÕES

Exercício 2

Discorra sobre os diferentes tipos de intertextos.

VER TODAS AS QUESTÕES

Exercício 3

Texto I

“Mulher, Irmã, escuta-me: não ames,
Quando a teus pés um homem terno e curvo
jurar amor; chorar pranto de sangue,
Não creias, não, mulher: ele te engana!
as lágrimas são gotas de mentira
E o juramento manto da perfídia”.

                                                     Joaquim Manoel de Macedo
    
Texto II

“Teresa, se algum sujeito bancar o
sentimental em cima de você
E te jurar uma paixão do tamanho de um
bonde
Se ele chorar
Se ele ajoelhar
Se ele se rasgar todo
Não acredite não Teresa
É lágrima de cinema
É tapeação
Mentira
CAI FORA

                                                        Manuel Bandeira

(Enem) Os autores, ao fazerem alusão às imagens da lágrima, sugerem que: 

a) Há um tratamento idealizado da relação homem/mulher.
b) Há um tratamento realista da relação homem/mulher.
c) A relação familiar é idealizada.
d) A mulher é superior ao homem.
e) A mulher é igual ao homem.

VER TODAS AS QUESTÕES

Exercício 4

Diante dos excertos poéticos em evidência abaixo, analise-os, tendo em vista as relações intertextuais entre estes e o texto-matriz, sob a célebre autoria de Gonçalves Dias.

Canção do Exílio

Minha terra tem palmeiras,
Onde canta o Sabiá;
As aves que aqui gorjeiam,
Não gorjeiam como lá.
Nosso céu tem mais estrelas,
Nossas várzeas têm mais flores,
Nossos bosques têm mais vida,
Nossa vida mais amores.
Em cismar, sozinho, à noite,
Mais prazer encontro eu lá;
Minha terra tem palmeiras,
Onde canta o Sabiá.
[...]
                                  Gonçalves Dias

Canção do Exílio facilitada

lá?
ah!
sabiá...
papá...
maná...
sofá...
sinhá...
cá?
bah!
            José Paulo Paes

Canto de regresso à pátria

Minha terra tem palmares
Onde gorjeia o mar
Os arinhos daqui
Não cantam como os de lá
Minha terra tem mais rosas
E quase que mais amores
Minha terra tem mais ouro
Minha terra tem mais terra
Ouro terra amor e rosas
Eu quero tudo de lá
Não permita Deus que eu morra
Sem que volte para lá
Não permita Deus que eu morra
Sem que volte pra São Paulo
Sem que veja a Rua 15
E o progresso de São Paulo

                                    Oswald de Andrade

Canção do Exílio

Minha terra tem macieiras da Califórnia
Onde cantam gaturamos de Veneza
Os poetas da minha terra
São pretos que vivem em torres de ametista,
Os sargentos do exército são monistas, cubistas,
Os filósofos são polacos vendendo a prestações.
A gente não pode dormir
Com os oradores e os pernilongos
Os sururus em família têm por testemunha a Gioconda.
 Eu morro sufocado em terra estrangeira.
Nossas flores são mais bonitas
Nossas frutas são mais gostosas
 Mas custam cem mil réis a dúzia.
Ai quem me dera chupar uma carambola de verdade
E ouvir um sabiá com certidão de idade !

                                                               Murilo Mendes

VER TODAS AS QUESTÕES