A ortografia configura-se como um importante elemento inerente à modalidade escrita da linguagem. Em virtude disso, faz-se necessário que estejamos aptos a colocar em prática nossos conhecimentos acerca deste assunto, visando assim a uma boa performance enquanto interlocutores, de modo a nos adequarmos à formalidade requisitada pelo padrão em foco.
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Contudo, algumas dúvidas compartilham do nosso cotidiano, sobretudo em se tratando de palavras constituídas de uma notória semelhança sonora, tais como viagem, viajar, majestade, ferrugem, dentre outras. Assim sendo, o emprego correto de determinadas letras desempenham um importante papel rumo à conquista das habilidades antes mencionadas e, por falar em letras, não podemos nos esquecer do “o” e do “u”.
Portanto, visando a um aperfeiçoamento linguístico mais apurado, analisemos algumas questões relacionadas a esta ocorrência, assim evidenciadas:
* Grafam-se com “o”:
boteco, botequim, mochila, nódoa, cortiço, moela, mosquito, mágoa, moleque, tossir, goela, engolir, polenta, toalete, zoar, etc.
* Grafam-se com “u”:
amuleto, bueiro, camundongo, cinquenta, cutia, curtume, jabuti, jabuticaba, entupir, embutir, mandíbula, supetão, tábua, tabuleiro, urtiga, urticária, entre outras.
Observações dignas de nota:
Constituindo esse ínterim há uma outra particularidade concernentes às vogais “i” e “e”, cuja mudança desta por aquela, implica tão somente no sentido expresso por elas. Vejamos alguns casos:
área (superfície) - ária (melodia)
delatar (denunciar) – dilatar (distender)
emigrar (sair de um país) – imigrar (entrar em um país)
recreação (diversão) – recriação (ato de criar novamente)
venoso (relativo a veias) – vinoso (que produz vinho)
Eis mais uma das tantas curiosidades linguísticas!
Por Vânia Duarte
Graduada em Letras
Equipe Brasil Escola
Gramática - Brasil Escola